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| Fri Aug 02 00:06:00 CEST 2019 |

CPRM sedia curso sobre uso de veículos aéreos não tripulados (VANTs) em Recife

Fonte: CPRM

Demonstração prática da operacionalização do Drone Dji Phantom 4.

Demonstração prática da operacionalização do Drone Dji Phantom 4.

A Divisão de Geologia Marinha (DIGEOM) em parceria com a Divisão de Cartografia (DICART) ministrou, entre os dias 25 e 26 de julho de 2019, curso de Introdução ao Uso de Drones e outros Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), para Pesquisadores de diferentes áreas da Superintendência Regional do Recife (SUREG-RE) do Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O curso ocorreu como parte da programação do evento Novas Tecnologias nos Projetos de Geologia Marinha, e foi ministrado pelo Analista em Geociências Ricardo Duarte, Engenheiro Cartógrafo da Divisão de Cartografia (DICART).

Segundo Ricardo, “faz parte da instrução não somente a operação do equipamento, mas também as questões de legislação, boas práticas, segurança do operador e de terceiros, características técnicas e ética nas operações, além de apresentarmos também os produtos que podem ser gerados com esses equipamentos. O curso é aberto para que os participantes possam expor suas dúvidas, experiências e opiniões”.

Pesquisadores de Recife participam do curso Introdução ao Uso de Drones e outros Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).

Pesquisadores de Recife participam do curso Introdução ao Uso de Drones e outros Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs).

Além do módulo teórico, houve a demonstração prática da operacionalização do Drone Dji Phantom 4, que captura imagens em foto e vídeo em alta resolução, além do VANT conhecido como eBee, aparelho profissional para mapeamento, capaz de cobrir uma área de até 12 km2 em um único voo. O Serviço Geológico do Brasil dispõe, atualmente, de 2 (dois) equipamentos como o eBee, além de 8 (oito) drones Phantom, que serão utilizados para os mais diversos fins, como aerolevantamento, inspeção e vistoria em áreas de difícil acesso nos trabalhos de risco geológico. “Um uso interessante é a possibilidade de cálculo de volume: supondo que uma região teve um desmoronamento ou movimento de massa, é possível usar esses equipamentos para sobrevoarem esta área, e após o processamento das imagens, obter o volume de massa deslocada”, afirma Fábio Costa, Chefe da DICART, que também esteve presente no treinamento.

Para Hortencia Assis, Chefe da DIGEOM, a expectativa do uso dessa nova tecnologia vai otimizar a aquisição de dados e informações da extensa Costa do país. “Vamos adotar uma metodologia clássica, reconhecida internacionalmente, em duas áreas-piloto, e posteriormente estender a cobertura à toda a Costa Brasileira”.

O próximo passo nesse momento é a difusão desse conhecimento, através de novos treinamentos, incluindo um que contemple o aprendizado de processamento dos dados obtidos através desses equipamentos, algo que já está em planejamento pela DIGEOM.

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Janis Morais
Assessoria de Comunicação
Colaboração Texto e Fotos: Clayton Galvão /GERINF-RE
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