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| Mon Jul 29 17:11:00 CEST 2019 |

Paulo Guedes é homenageado: estímulo ao empreendedorismo e aceleração das privatizações em pauta

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Evento na ACRJ reuniu empresários e autoridades.

 

Uanderson Fernandes

Eliminar barreiras para quem quiser empreender. Durante evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou o compromisso do atual governo em desburocratizar e simplificar a abertura de empresas no país. "A Lei de Liberdade Econômica ajudará a abertura de empresas. Estava tudo errado! Como uma pessoa tinha que visitar sete ou oito locais para conseguir licenças e um alvará? Agora, é o contrário, abre primeiro a empresa e depois procura o órgão competente para tratar da documentação", assegurou.

 

No encontro, Guedes recebeu da presidente da casa, Angela Costa, a medalha Visconde de Mauá, homenagem concedida a personalidades e autoridades que contribuem para o crescimento do Brasil. A anfitriã comparou o patrono da entidade ao ministro, ambos, segundo ela, empresários bem-sucedidos e defensores do pensamento liberal econômico. Estiveram presentes também à homenagem o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel; o diretor-presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles; o presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae Rio e da Fecomércio, Antonio Florencio de Queiroz Junior; e o diretor-superintendente do Sebrae Rio, Antonio Alvarenga Neto.

 

Em seu discurso, a presidente da ACRJ recordou a passagem anterior de Guedes pela Casa do Empresário, quando, à ocasião, acompanhava o então candidato Jair Bolsonaro já como homem forte da economia.

 

"Hoje, como ministro, Paulo Guedes nos visita com uma grande missão, responsabilidades e desafios. Nós empresários estamos muito esperançosos com a sua condução da política econômica. Precisamos reagir e retomar a confiança neste país que amamos e acreditamos. A paralisação e a falta de uma visão futura positiva não pode continuar. São 13 milhões de desempregados, queda nas vendas do comércio e da indústria. O nosso Estado do Rio, sobretudo, vive um drama econômico e social sem precedente. Está em suas mãos, ministro, a nossa esperança de um futuro melhor. E estamos confiantes", disse.

 

Guedes, em sua palestra, que durou cerca de uma hora e meia, apresentou um panorama da história econômica do Brasil, apontando os gastos públicos como um problema que nunca foi enfrentado pelas gestões anteriores. Ele alertou que, neste contexto, não existe recuperação rápida para a retomada de crescimento da atividade econômica no País, mas acredita que o governo agora vai colocar o Brasil de volta nos trilhos: "Em resumo, vai dar tudo certo".

 

Sobre as medidas já encaminhadas e que impulsionarão esta retomada, Guedes afirmou que o governo de Jair Bolsonaro tem conseguido reverter a tendência de desaceleração, nesses primeiros seis meses de gestão, com a aprovação da reforma da Previdência, o destrave do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia e a realização do leilão dos excedentes da cessão onerosa do pré-sal.

 

O ministro falou também da inclusão do modelo de capitalização na reforma da Previdência, que está em tramitação no Congresso Nacional, e garantiu que "ninguém será deixado para trás".

 

"A renda de quem não conseguir contribuir o suficiente para se aposentar com um salário mínimo poderá ser complementada de forma solidária", explicou.

 

A aceleração das privatizações também estão na pauta de urgência: "A prioridade é acelerar as privatizações para que o governo se concentre em investimentos na educação, saúde e no capital humano brasileiro".

 

Para este segundo semestre, estão previstas as revisões do Pacto Federativo e da Reforma Tributária. O peso dos gastos públicos, elenca o ministro, vem principalmente do sistema previdenciário, dos juros da dívida e da manutenção da máquina pública.

 

Já sobre a liberação do saque do FGTS proposto por sua equipe, disse que, desta vez, ao contrário do governo Michel Temer, a medida beneficiará até 100 milhões de pessoas e permitirá que os mais pobres possam ter um salário extra todo ano, com a garantia da proteção do setor de construção civil.

 

O governo também quer realizar um choque de energia barata no Brasil, com a revolução do setor de gás. "A redução do custo da energia pode produzir um ganho de 10% no Produto Interno Bruto da indústria em 10 anos. A ideia é competir com o gás que vem da Bolívia, que é mais caro. Quarenta por cento do dinheiro dos assistidos pelo Bolsa Família são gastos com gás de cozinha, por exemplo." Guedes afirmou que a riqueza gerada com o petróleo daqui a 20 ou 30 anos poderá se transformar em educação e capital humano.

 

Ao encerrar, o ministro falou que o presidente sabe o que quer: "Ele é um homem de honra, com coragem e determinação".

 

Turismo é o novo petróleo do Rio

No encontro, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, aproveitou para anunciar que o crescimento do turismo da cidade chegou a 18% no semestre passado e que a taxa de ocupação atingiu 65% de toda a rede hoteleira. "Estamos mostrando que cada hotel do nosso estado é um "poço de petróleo". Isso demonstra que o turismo é o novo petróleo do Rio de Janeiro".

 

Durante suas considerações, ao final do evento, ele acrescentou que as empresas aéreas voltarão a oferecer voos no Rio com a redução da alíquota de ICMS sobre o QAV.